quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cada Modalidade e suas Poses !

Fala pessoal, vou deixar aqui alguns vídeos mostrando as poses de cada modalidade para quem deseja levar a musculação mais a sério e se dedicar a disputar campeonatos, vejam são vídeos curtos mas muito bons, mostrando categorias que você não precisa ser um MASS MONSTER rsrsrsrs...isso ai valeu abraçooo

Men's Physique:







Figure e Fitness:


Bikini:






Bodybuilding:


Physique Mulheres:



terça-feira, 30 de julho de 2013

Consumo de Carboidratos a noite, pode ou não?

Fala galera, aqui mais uma postagem que é a dúvida de muitas pessoas que frequentam a academia, principalmente os alunos que desejam reduzir gordura corporal e como consequência perder alguns quilinhos extras....rsrs...vou deixar aí um tópico legal que resume bem sobre este assunto, muito obrigado a todos e tenham um bom dia!



Comer ou não ? Uma dúvida de bodybuilding.
Quem já não ouviu dizer que não se deve ingerir carboidratos no período da noite quando se busca a diminuição do percentual de gordura. Há quem estipule até horário, nada de carboidratos após as 18:00h. É impressionante como alguns profissionais conseguem manipular certas informações para causar sensacionalismo em relação a determinado tema. Quando não, essas informações são interpretadas de forma completamente equivocada. Partindo do principio de que uma refeição bem equilibrada deve conter proteínas, gorduras e carboidratos e que o fator determinante para o aumento ou não do percentual de gordura é o total calórico diário ingerido, qual seria o problema em ingerir carboidratos a noite ? “Então quer dizer que a ingestão de carboidratos na parte da manhã não teria o menor problema, já a noite eles engordariam”. Será que é algum tipo de maldição noturna. Brincadeiras a parte, é justamente ai que acontecem os equívocos. A maioria das pessoas partem do pré suposto de que durante o dia o gasto energético seria maior do que a noite onde, geralmente estariam em repouso.
 Se bem que nos dias de hoje, muitas pessoas, principalmente as que trabalham, estudam e até freqüentam uma academia a noite. Portanto essa estória de maior gasto energético durante o dia, é muito relativa. No decorrer do dia acontecem inúmeros processos fisiológicos pertinentes a cada horário distinto, porem isso não irterfere no metabolismo dos carboidratos, alem de respeitarem as adaptações metabólicas de cada individuo. Muito bem, carboidratos a noite engordam, então eu poderia comer proteínas a vontade que não haveria problema. Ou será que eu não posso comer nada a noite. Eu acho que já deu para perceber, que esta tudo relacionado a quantidade de alimento ingerida a noite e não apenas ao tipo de alimento. O importante é controlar o total calórico diário ingerido. Se o intuito é diminuir o seu percentual de gordura, você devera estar com um déficit calórico em sua dieta. Por exemplo: se as suas necessidades calóricas diárias são de 2000 Kcal e você estiver ingerindo 1500 Kcal, divididas em 5 ou 6 refeições bem equilibradas; comendo a noite, apesar dos carboidratos, você não engordaria mesmo se quisesse.


Comer carboidratos do tipo e em quantidades inadequadas podem causar um aumento nos depósitos de gordura devido algumas respostas metabólico-hormonais indesejáveis (aumento dos níveis plasmáticos de insulina) mesmo estando em déficit calórico. Porem isso acontece a qualquer hora do dia e não só a noite. E por falar em hormonios, muitos profissionais condenam a ingestão de carboidratos a noite, porque devido o aumento momentâneo dos níveis séricos de insulina, inibiria a secreção de GH (hormônio do crescimento), que se da durante o sono. No entanto uma refeição na quantidade adequada e na proporção correta entre proteínas e carboidratos não apresentam nenhum risco, mesmo ingeridas a noite. Os carboidratos aumentam os níveis plasmáticos de insulina (em maior ou menor magnitude dependendo do tipo e quantidade), já as proteínas aumentam os níveis de glucagon, que tem os efeitos antagônicos à insulina, mantendo assim um equilíbrio hormonal satisfatório (Sears B., Lawren W., 1995).


À sei, eu ainda não lhe convenci. Você deve estar pensando, “não é possível que eu posso comer e ir dormir em seguida”. Portanto meu amigo, saiba que a digestão é um processo complicado , que necessita de uma boa parte do sangue de seu corpo e consequentemente de repouso para que ocorra adequadamente. Portanto aquela velha estória de dar uma caminhada para fazer a digestão é um total absurdo. Após uma refeição, o melhor a fazer é ficar quietinho. Comer e ir dormir lhe proporcionara uma ótima digestão. Mas se ainda assim você ficar com a consciência pesada ou se comer a noite , ao deitar, lhe causa algum tipo de desconforto gastrintestinal, faça uma refeição liquida utilizando-se de carboidratos e proteínas de rápida absorção (em pó) e bom sono.

Resumindo, desde que você faça varias pequenas refeições no decorrer do seu dia, dentro de um total calórico adequado ao seu perfil metabólico e com um balanço correto entre proteínas e carboidratos, para que se mantenha um equilíbrio hormonal satisfatório, não há porque deixar de comer carboidratos no período da noite.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Exercícios Aeróbicos no Pós Treino!

Ae pessoal uma postagem curta mas de grande interesse de várias pessoas praticantes de musculação, dos meus alunos também que sempre me questionam a esse assunto, então vou deixar aqui uma breve explicação do porque e pra quem deseja perder alguns quilinho a mais, se deve fazer o exercício aeróbio no pós treino de musculação, valeu galera obrigado!


Você já se perguntou se deve fazer aeróbicos antes ou depois do treino de musculação? Se a resposta foi positiva, saiba que essa é uma dúvida bem comum. Geralmente, as pessoas costumam fazer o treino aeróbico antes de musculação, e essa é a maneira errada de se trabalhar, independentemente de qual é seu objetivo. Veja porque…

1- Se o seu objetivo é perder peso, então fazer aeróbicos depois do treinamento de musculação é especialmente importante. A simples razão é que o treinamento com pesos esgota o glicogênio nos músculos. O glicogênio é utilizado como fonte primária de combustível para um exercício cardiovascular, sendo assim, o corpo é obrigado a usar a gordura como fonte de energia. Quando você faz aeróbicos antes da musculação, leva cerca de 20-25 minutos para os níveis de glicogênio caírem e as células gordas serem usadas.

2- Você deve guardar o máximo de energia para o levantamento de pesos.

3- O treinamento aeróbico antes da musculação irá pré-fadigar seus músculos. Obviamente isso limita seu potencial de construção muscular, pois você não será capaz de levantar os pesos que de outra forma poderia.
 Treinamentos duros exigem 100% de energia física e mental. Você não terá isso a disposição depois de 45 minutos de corrida numa esteira. Por outro lado, os aeróbicos requerem apenas energia mental para afastar o tédio.

Um grande exemplo de atleta que faz com frequência exercícios aeróbios (claro que com intensidade baixa) é o conhecido fisiculturista Kai Green.


 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS AERÓBICOS

 Se o seu objetivo é ganhar peso e construir músculos, sugiro que abandone todos os treinamentos aeróbicos não essenciais. Quando eu digo que não essenciais, não estou dizendo que você deve parar de fazer os esportes que gosta, e sim deixar de treinar por treinar.
Quanto mais você faz cardio, mais calorias têm que consumir para crescer, e dessa forma, você terá que comer muito mais para alcançar seus objetivos.
 Se o objetivo é perder peso, fazer aeróbicos depois da musculação é o ideal. Como eu mencionei acima, o glicogênio já estará esgotado, fazendo com que você queime muito mais gorduras durante o treino.

Fonte: www.treinomonster.com

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Qual seu Tipo Físico?

Fala galera uma postagem simples, porém com um assunto interessante, no qual vamos identificar nosso biotipo e se encaixar num treinamento e dieta adequada para obter melhores resultados.
Desde que todos nós somos geneticamente diferentes, saber exatamente qual é o seu tipo físico pode ser uma grande ajuda para alcançar os seus objetivos mais rapidamente, se alimentando e se exercitando de forma mais apropriada.
Geneticamente falando, existem 3 tipos físicos diferentes: mesomorfo, endomorfo e ectomorfo. Você é na verdade uma mistura desses 3 tipos físicos, mas sempre existe a predominância de um deles em particular. O seu tipo físico "principal" vai ser aquele no qual você mais vai se identificar. Então vamos ver qual é o seu tipo físico:


Ectomorph

Um ectomorfo é um típico cara magro. Ecto têm uma luz em construir com pequenas articulações e músculos magro. Normalmente ectomorfo têm longos membros finos, com músculos finos. Ombros tendem a ser magro, com pouca largura.

Traços típicos de um ectomorfo:
•Pequeno quadro “delicado” e estrutura óssea
•“Hardgainer” clássico
•Peito liso
•Ombros pequenos
•Fino
•Massa muscular magra
•Acha difícil ganhar peso
•Metabolismo rápido


Ectomorfos acham que é muito difícil de ganhar peso. Eles têm um metabolismo rápido que queima calorias muito rapidamente. Ecto precisam de uma grande quantidade de calorias para ganhar peso. Exercícios deve ser curto e intenso foco em grandes grupos musculares. Suplementos são definitivamente recomendado. Ectomorphs deve comer antes de dormir para evitar o catabolismo muscular durante a noite. Geralmente, ectomorphs pode perder gordura muito facilmente.

Mesomorph

A mesomorfo tem uma estrutura óssea grande, músculos grandes e um corpo naturalmente atlético. Mesomorfos são o melhor tipo de corpo para o fisiculturismo. Eles acham que é muito fácil de ganhar e perder peso. Eles são naturalmente forte, que é a plataforma perfeita para a construção muscular.

Traços típicos em um Mesomorph:
•Atlético
•Corpo geralmente dura
•Músculos bem definidos
•Corpo em forma retangular
•Forte
•Ganhos muscular facilmente
•Ganhos de gordura mais facilmente do que ectomorfos

 
O tipo de corpo mesomorfo responde a melhor formação para o peso. Os ganhos são geralmente vistos muito rapidamente, especialmente para iniciantes. A desvantagem é que eles mesomorfos ganham gordura mais facilmente do que ectomorfos. Isso significa que eles devem prestar atenção a sua ingestão de calorias. Geralmente, uma combinação de musculação e cardio funciona melhor para mesomorfos.

Endomorph

O tipo de corpo endomorfo é sólido e geralmente suave. Endomorphs ganham gordura muito facilmente. Endo são geralmente de menor compilação com braços grossos e pernas. Músculos são fortes, especialmente as coxas. Endomorphs  eles são naturalmente forte em exercícios de perna, como o agachamento.

Traços típicos de um Endomorph:
•Corpo macio e redondo
•Ganhos músculo e gordura muito facilmente
•É geralmente curta
•Acha difícil perder gordura
•Metabolismo lento
•Os músculos não tão bem definidos


Quando se trata de treinamento endomorphs acham que é muito fácil de ganhar peso. Infelizmente, uma grande parte deste peso não é a gordura do músculo. Para manter o ganho de gordura a um nível mínimo, endomorphs deve sempre treinar cardio, bem como pesos. Geralmente os suplementos podem não ser necessários, desde que a pessoa tem um alto consumo de proteínas na sua dieta.

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É isso ai pessoal agora procurem seu professor na academia, ou quem gosta de treinar sozinho que já tem uma certa prática dentro da musculação tentem se enquadrar na sua genética antes de tudo, e ser ciente de que cada um é cada um, tente ser você mesmo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Glutamina

Olá pessoal, mais uma postagem sobre um suplemento muito importante para nós praticantes de musculação, hoje vamos falar um pouquinho da glutamina.  A Glutamina que é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.
A glutamina é o aminoácido livre e é mais abundante no tecido muscular. Além de actuar como nutriente (energético) para as células imunológicas, a glutamina apresenta uma importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula assim a síntese protéica. Achada como suplemento em forma de pó ou cápsula. Enfim logo abaixo mais um pouco sobre este ótimo suplemento, boa leitura a todos!


O que é:

A Glutamina se classifica na categoria dos aminoácidos não-essenciais, ou seja, aminoácidos que são produzidos pelo corpo a partir de determinado metabolismo. A Glutamina é sintetizada a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina, no caso desses dois últimos aminoácidos essenciais citados, chegamos à conclusão que os BCAA’s são as maiores fontes para síntese da Glutamina.

A importância fisiológica da Glutamina:

 Apesar da Glutamina ser classificada pela literatura cientifica como um aminoácido não essencial, não quer dizer que ela não seja essencial para nosso organismo, pelo contrário, ela realiza funções vitais para o bom funcionamento de diversos órgãos como pulmões, coração, rim, fígado e intestino. Representando 20% do total de aminoácidos livres no plasma. Nosso organismo também utiliza a Glutamina para o transporte de amônia e nitrogênio pela corrente sanguínea, e é por esse motivo que é necessário manter sempre constante a quantidade de Glutamina no sangue. Além de ser também uma fonte primária de energia para o nosso sistema imunológico, concluindo que sua escassez no organismo pode aumentar a incidência de doenças.
 Ela também é necessária para a absorção e a proliferação de células intestinais, prevenindo a deterioração do intestino, além de normalizar a permeabilidade e integridade do mesmo.
Para atletas de atividades físicas de alta intensidade e principalmente praticantes de musculação, a Glutamina tem auxiliado muito na recuperação após os treinos, evitando o catabolismo e o overtraining, pois apesar da Glutamina ser produzida pelo corpo e representar praticamente 60% do tecido muscular esquelético, ainda a necessidade de seu consumo através da suplementação, já que a demanda de Glutamina nos músculos é muito maior do que o corpo é capaz de produzir nos casos desses atletas.
 Mas preste atenção, como sempre cito aqui no blog, em caso de pessoas que praticam atividades físicas regularmente, apenas 3 ou 4 vezes na semana, corridas leves, você deve se preocupar e focar apenas na sua dieta quando o assunto for nutrição. Agora quando você frequenta a academia diariamente, e ainda combinado com outros exercícios físicos principalmente os aeróbicos como natação, corridas e as lutas marciais que ainda combinam aeróbicos e anaeróbicos, você passa a exigir mais do seu corpo, ai sim a necessidade de um complemento e é ai que entram os suplementos citados aqui no blog como: Whey Protein, Albumina, Creatina, e claro a Glutamina tratada aqui nesse artigo.


Auxiliando no ganho de massa muscular:

A Glutamina além de auxiliar no funcionamento do organismo, também desempenha um papel muito importante na síntese de proteínas nos músculos, pois poupa o tecido muscular que é catabolizado para prover Glutamina para outras células do corpo, permitindo que o tecido muscular use Glutamina para sintetizar tecido muscular novo, contribuindo para o aumento de força e resistência e diminuindo o tempo de recuperação.
 Estudos mostraram também que a Glutamina em pequena dose oral (2 gramas da suplementação), elevou o aumento do nível de hormônio do crescimento.

POR QUE DEVEREI USAR GLUTAMINA ?

Como é o objetivo de muitos suplementos que hoje estão no auge, incluindo Creatina monoidratada e HMB, Glutamina é usada na tentativa de aumentar os níveis de força, acentuar ganhos na dimensão e força muscular e prevenir avaria no tecido muscular, que pode ocorrer logo após exercícios árduos. Suplementando a dieta com Glutamina os atletas de musculação estarão capacitados para evitar lesões no tecido muscular e promover a “volumização” da célula (aumento do volume celular). Quando o suprimento de glutamina é insuficiente o tecido muscular é o primeiro a ser sacrificado. Desta maneira o tecido muscular que foi destruído deixará o músculo “achatado”, com menos força e em condição muito desfavorável para o seu crescimento. Contudo, quando o suprimento de glutamina é abundante, ocorre o oposto. Altos níveis de glutamina no músculo e de outros “volumizadores’’ (que provoca aumento) de célula, como Taurina, podem levar ao metabolismo da proteína e à ‘’volumização’’ da célula. A ‘’volumização’’ da célula é um processo pelo qual as moléculas de água são atraídas (puxadas) para dentro de célula do músculo, ajudando-a a ter o aspecto de “cheia’’ ou mais “bombeada” e desse modo criar as condições necessárias para o crescimento do músculo.

COMO DEVEREI TOMAR GLUTAMINA ?

Por enquanto não existe um guia definindo a quantidade de Glutamina a ser tomada. Suplementando sua dieta com 2 a 6 gramas por dia pode haver significantes efeitos sobre o metabolismo da proteína e ‘’volumização” (aumento do volume) da célula. Semelhante a Creatina, Glutamina parece ter um “período de carga” (ou saturação) pelo qual tomando altas doses deste aminoácido, algumas vezes tão altas quanto 10 a 15 gramas por dia, pode causar um rápido aumento na “volumização” da célula e resistência muscular levando assim a um excelente ganho de músculo.
Algumas marcas:














FONTES:
http://www.vitabrasilnet.com.br/website/glutamina_arnold.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glutamina
http://www.treinomestre.com.br/glutamina-o-que-e-efeitos-e-como-tomar/

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tipos de Fibras Musculares

Olá pessoal, pra começa bem a semana, uma postagem mais científica! kkkkkk...explicando um pouco mais sobre os tipos de fibras musculares, quais fatores que realmente vão ativar um tipo de fibra mais do que o outro, disponibilidade genética, adaptação muscular ao tipo de exercício e surgimento de novas fibras musculares, enfim, muito interessante, olhem compartilhem!!!! OBS: deixarei um link na postagem de um canal do Youtube muito bom chamado Treino em Foco, resumindo a diferença entre os tipos de fibras musculares! Obrigado!
BOA SEMANA!



TIPOS DE FIBRA MUSCULAR

 A existência de diferentes tipos de fibra no músculo esquelético é pouco aparente, mas já reconhecida, embora as bases biológicas e bioquímicas detalhadas para tais diferenças e seu significado funcional tenham sido estabelecidas apenas recentemente. Muitas das investigações afirmam que os eventos esportivos que requisitam tanto habilidade para gerar alta energia quanto forte resistência dependem, em grande parte, das proporções de diferentes tipos de fibras presentes nos músculos.
A base original para classificar o tipo de fibra muscular como vermelha, branca ou intermediária foi aplicada para todos os músculos por uma simples inspeção visual. A característica funcional majoritária que diferencia os tipos de fibra, no entanto, é a velocidade de contração e relaxamento. As fibras musculares humanas são comumente divididas em três tipos maiores: tipo I, IIa, e II b (embora mais algumas subdivisões sejam possíveis). A classificação é análoga àquela das fibras musculares animais, que se estabelece conforme as propriedades funcionais determinadas pela contração lenta, a resistência à fadiga pela contração rápida e as fibras deterioráveis pela rápida contração.
As fibras do tipo I são células vermelhas que contêm miosinas com ATPases de ação relativamente lenta e, por conseqüência, contraem-se vagarosamente. A cor vermelha deve-se à presença de mioglobina, um pigmento intracelular respiratório capaz de reter oxigênio e liberá-lo em pressões parciais baixas (conforme encontrado nas proximidades da mitocôndria). Fibras do tipo I possuem numerosas mitocôndrias, a maior parte delas localizada próximo à periferia da fibra e aos capilares sanguíneos, os quais fornecem um amplo suprimento de oxigênio e nutrientes. Essas fibras possuem alta capacidade para o metabolismo oxidativo, resistem à fadiga e são especializadas no desempenho de ações intensas e repetidas por períodos prolongados. “Corredores de fundo ou de longa distância”
Em comparação às fibras do tipo I, as do tipo II são mais pálidas porque possuem pouca mioglobina e tendem a ser maiores em diâmetro, embora tais diferenças de tamanho entre as fibras dependam, para uma extensão maior, dos padrões de atividade habitual. Elas possuem miosina ATPase de ação rápida, portanto, seu tempo de relaxamento e contração é relativamente rápido e, conseqüentemente, as fibras de tipo II possuem saída máxima de energia cerca de três vezes maior que a das fibras de tipo I. Ainda em comparação as primeiras, as fibras de tipo II possuem pouca mitocôndria e pequeno suprimento capilar, mas maior estoque de glicogênio e fosfocreatina. A alta atividade das enzimas glicogenolíticas e glicolíticas supre as fibras tipo II b com alta capacidade para a produção rápida de ATP (embora com pouco tempo de vida) quando a energia tem de ser liberada em taxas excessivas da fosforilação oxidativa disponível. Em outras palavras, possuem alta capacidade anaeróbia “corredores velocistas”. Talvez seja importante observar que a respiração anaeróbia (glicogenólise e glicólise) ocorre sem uso de oxigênio, mas não necessariamente na ausência de oxigênio (anoxia) ou na baixa disponibilidade de oxigênio (hipoxia). Embora sejam as mais adequadas para a atuação rápida e as ações intensas por breves períodos, as fibras de tipo II sofrem rápida fadiga.
As fibras musculares são, no entanto, extremamente plásticas e, embora o tipo de distribuição da fibra seja geneticamente determinado e não facilmente alterado, um programa de treinamento adequado terá um efeito maior no potencial metabólico do músculo, independentemente dos tipos de fibras presentes.


            
Treinando para desenvolver tipos de fibras específicos do músculo

É recomendado o treinamento de intensidade e qualidade para o músculo de acordo com o tipo de fibra predominante na atividade. O sucesso independe do rico do treinamento tecnicamente desenvolvido, Forbes Carlile (1963) e Arthur Ljliard.
Num mesmo músculo existirão unidades motoras dos três tipos, com suas porcentagens variando de acordo com a localização do músculo no corpo, hereditariedade, estado e tipo de treinamento, embora a proporção em que se encontram difira substancialmente conforme o tipo de músculo e mesmo de um indivíduo para outro. Por exemplo, os músculos envolvidos na manutenção da postura (como o solear, na perna) apresentam alta proporção (geralmente > 70%) de fibras do tipo I, responsáveis pela manutenção de forças prolongadas, mas relativamente baixas. As rápidas fibras do tipo II, no entanto, predominam nos músculos dos quais movimentos rápidos são requisitados (em geral, nas mãos e nos olhos). Outros músculos, como os do grupo quadríceps na perna, possuem uma variedade de tipos de fibra. O tipo de composição das fibras em tais músculos é um atributo geneticamente determinado e não parece ser flexível a um grau significativo de treinamento. Portanto, as capacidades atléticas surgem, em uma ampla extensão, assumindo o potencial genético do indivíduo, que se concretiza através de treinamento e nutrição apropriados. O músculo vasto lateral dos corredores de maratonas bem-sucedidos apresenta alta porcentagem (mais ou menos 80%¨) de fibras do tipo I, enquanto os velocistas de elite possuem alta porcentagem (60%) de fibras do tipo II, de contração rápida. O treinamento, graças às suas características aeróbicas ou anaeróbicas, provocará uma hipertrofia seletiva neste ou naquele tipo de fibra, além de, hoje em dia, haver fortes evidência da adaptação de fibras glicolíticas lentas para características próximas às das fibras oxidativas, devido ao treinamento aeróbico. A transformação de uma fibra em outra só é possível em experiências de laboratório, quando se troca o tipo de inervação que estimulava a célula, e o efeito neurotrófico adequava a fibra muscular ao tipo de funcionamento do novo neurônio (tônico ou fasico).
Durante o exercício, as fibras de ação do músculo são ativadas em padrão específico, o tipo de exercício a intensidade e duração são determinantes para o padrão de ativação. Corrida de longa duração e baixa intensidade, o tipo de fibra I são inicialmente ativadas, mas na medida que intensidade aumenta, o número de fibras tipo II torna-se ativada na seqüência; o tipo IIA > tipo IIB (Saltin 1981).
Teoricamente as fibras tipo I são depledadas primeiro e conforme ocorre o aumento da necessidade de energia ou intensidade aumentada são progressivamente ativadas a do tipo IIA e sucessivamente, finalizando com tipo IIB.

 
Fibras Vermelhas ou Fibras lentas oxidativas

Também conhecidas como tipo I, as fibras vermelhas são mais comumente usadas em atividades que demandem intensidade baixa à moderada, com longa duração, com pequena contração muscular e de forma lenta. Elas são, normalmente, em menor diâmetro, necessitando de um maior fornecimento sanguíneo. É possível encontrar muitas organelas do tipo mitocondriais no interior das suas células e muitas enzimas oxidativas no sarcoplasma. Seu metabolismo é o aeróbico, tendo em vista a grande quantidade de mitocôndrias, produzindo muito ATP, o qual permite que o músculo seja utilizado para trabalhos de resistência.


Fibras brancas ou rápidas oxidativas-glicolíticas

De contração rápida, as fibras do tipo II têm maior diâmetro quando comparadas as fibras vermelhas. Possuem uma proliferação de enzimas ligadas ao metabolismo anaeróbico, que ocorre no interior das fibras. Elas são mais usadas quando o indivíduo exerce atividades de curta duração e com alta intensidade. Além disso, velocidade e força são, também, relacionadas a esse grupo de fibras.
Todas as pessoas, sem exceção, têm todos os tipos de fibras em seu corpo. Porém, algumas têm mais fibras de um tipo do que de outro. É possível identificar isso quando vemos que um músculo, por exemplo, do seu braço é mais resistente a um tipo de exercício que seu antebraço não responde da mesma forma. Quando ocorre a proliferação de fibras brancas no corpo de um atleta, este tende a ter mais força, alongar-se com maior facilidade, além de ter tendência a ganhar mais gordura do que aqueles com mais fibras vermelhas, já que a fibra do tipo I não gasta muita energia quando se encontra em repouso. Normalmente, os atletas corredores velocistas, nadadores, levantadores de pesos e lutadores têm mais fibras brancas em seu corpo.
A partir dessa observação chega-se à conclusão de que atletas que trabalham com movimentos mais rápidos e de força máxima tem uma maior inibição das fibras vermelhas favorecendo o aparecimento de fibras brancas, por isso a característica desses atletas velocistas e levantadores de peso obterem grande hipertrofia seletiva de fibras brancas.
Aqueles com mais fibras vermelhas resistem mais ao cansaço, entretanto não ganham muita massa muscular. Não engordam com muita facilidade, mantendo o peso. Mesmo não conseguindo ganhar muita massa muscular, esses atletas conseguirão manter seu peso e seu físico por mais tempo, em diferença às pessoas com proliferação de fibras brancas, os quais podem ganhar peso e perder a forma física rapidamente. Dançarinos, principalmente bailarinos, são exemplos de pessoas com proliferação de fibras vermelhas. Outro exemplo são os maratonistas de provas longas, a diferença na massa muscular entre eles e os velocistas de provas rápidas como os 100 metros rasos é bem visível.

Ativação das Fibras brancas


Também é possível, como explicado anteriormente, ter proliferação de certo tipo de fibras em locais do corpo. Algumas pessoas têm mais fibras relacionadas à resistência no antebraço e na panturrilha do que em outros locais.
É muito importante conhecer cada parte do seu corpo para ver qual tipo de fibra prolifera naquele ponto. Quando se conhece isso fica mais fácil de direcionar os exercícios, obtendo mais resultados.
Para ter o total conhecimento das fibras que predominam em cada músculo é necessário fazer uma biópsia. Contudo, também é possível identificá-las através da observação a partir dos exercícios. A evolução do músculo, com os treinos, irá mostrar qual tipo de fibra predomina naquele local.
Uma coisa que é muito observada inclusive em estudos é que na musculação, os exercícios com pequenas cargas e que ativam poucas unidades motoras, como por exemplo os exercícios isolados para bíceps, utilizam apenas fibras vermelhas. Exercícios com cargas maiores mas ainda pequenas em exercícios isolados, ativam maior quantidade de fibras, mas ainda todas vermelhas. Agora cargas maiores do que as necessárias para que ative todas as fibras vermelhas, darão início a solicitação das fibras brancas. Isso é muito visto nas cargas em níveis de treinamento para hipertrofia, quando se trabalhado com cargas entre 70% e 90% da força máxima, onde acabam ativando todas as fibras vermelhas e uma grande parte das fibras brancas. Algumas fibras de tamanho maior como as fibras II-B (subdivisão das fibras brancas) são ativadas apenas em situações de esforço máximo, em uma única repetição do movimento (vide os levantadores de peso), ou também em movimentos repetidos quando a maioria das outras fibras já estão fatigadas, por isso que é fundamental fazer aquela última série até a exaustão e se necessário com a ajuda de um amigo!
Consulte um profissional do esporte para que ele indique os melhores exercícios para cada músculo a ser trabalhado. Faça exercícios moderados, tenha uma alimentação equilibrada e sempre se hidrate. Os músculos e suas fibras necessitam de nutrientes e líquido para se manter em crescimento constante.

LINK do Vídeo do Canal Treino em Foco:



FONTES:

http://www.treinomestre.com.br/fibras-vermelhas-lentas-e-fibras-brancas-rapidas-entenda-a-diferenca-para-o-ganho-de-massa-muscular/
http://www.crosstrainer.com.br/index_limpa.asp?bm=m&ed=1&s=3&ma=4&c=0&m=0
http://www.musculação.com/tipos-de-fibras-musculares.html
http://www.youtube.com/user/canaltreinoemfoco?feature=watch

domingo, 7 de julho de 2013

Carnivor Muscle Meds

Fala galera depois de 1 semana e pouco afastado do Blog devido a problemas de saúde que já estão estabilizados, rsrsrs, venho com essa postagem sobre a Carnivor, a tão famosa whey protein da carne, desenvolvida para o atleta Kai Green especificamente, onde o mesmo comia muita carne diariamente, com ingestão de gordura também um pouco maior, a Muscle Meds resolveu criar um proteína isolada da carne, na qual foi criada a Carnivor, que deram resultados ótimos para Kai e veio ao mundo fazendo o sucesso que está no momento, que por sinal criou uma linha de suplementos a base de carne, como hipercalórico por exemplo, enfim vou deixar algumas especificações do produto, fotos, vídeo da Muscle Meds relatando sobre o produto, vejam aí, valeu obrigado!!!

Informações - Carnivor

Chega ao Brasil à quarta geração de proteínas isoladas: a proteína isolada da carne bovina. Historicamente, cada proteína lançada inaugura uma nova etapa no universo do treinamento físico e agora chegamos ao CARNIVOR, a proteína isolada da carne.
A MuscleMeds desenvolveu a técnica exclusiva de purificação da proteína animal, que oferece ao consumidor altos níveis de proteína animal, sem estar associada à grande quantidade de gordura, principalmente, o colesterol, como acontece com as fontes naturais de proteínas animais.
Carnivor possui BCAA’s, que favorecem um equilíbrio positivo de nitrogênio para realização de síntese protéica, além de contribuírem na redução do catabolismo muscular durante o treino intenso, evitando, assim, uma possível fadiga muscular.
Carnivor é 350% mais concentrada em aminoácidos, que são destinados à construção muscular, oferece o poder de fortalecimento muscular, com níveis mais elevados de aminoácidos do que todas as outras fontes de proteína, incluindo soro de leite, soja, leite e ovos, apresentando 0% de gordura, 0% de colesterol, 0% de açúcar e 0% de lactose.



Carnivor, tornou se uma das melhores Proteínas do Mundo.
Como Será que conseguiu isso tão rápido?

Carnivor foi formulado para apoiar a reciclagem de aminoácidos de volta para os caminhos de construção do músculo, para a retenção de nitrogênio e promoção do crescimento muscular e do desempenho.
Usando tecnologias de extração, clarificação, hidrólise e isolamento através de bioengenharia. Carnivor oferece o poder de construção muscular da carne bovina com níveis mais elevados de aminoácidos do que muitas outras fontes de proteína utilizadas em suplementos.

TRECHO DA DESCRIÇÃO DA CARNIVOR – MUCLEMEDS

Um dos beneficios de comer carne é o seu elevado conteúdo natural de creatina; aliás um dos beneficios de comer carne é o seu alto teor deste nutriente. Para acelerar activação anabólica e uma volumização celular que produz a cetina, cada dose de Carnivor proporciona 20 vezes mais creatina que um bife para assim poder saturar os seus músculos de uma força e um crescimento explosivo.
Aminoácidos de cadeia ramificada para aumentar os efeitos anabólicos e anticatabólicos.
Para acelerar a formação anabólica de músculo que gera Carnivor, a aproteina isolado de carne foi reforçada com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA). Estes níveis reforçados de BCAA favorecem um equilibrio positivo de nitrogénio, aumenta, a sintese protéica, reduzem o catabolismo, melhoram o rendimento e fazem diminuir a fadiga muscular.

Vídeo da Muscle Meds:

Fotos: